O Brasil ocupa atualmente o quarto lugar no ranking de produção e exportação mundial de carne suína, com cerca de 10% do volume mundial de carne suína exportada. O país movimenta mais de um bilhão de dólares com essa atividade por ano (MAPA 2012), sendo os três estados do sul os principais responsáveis por esse número (KICH et al. 2011, MAPA 2012).

De forma geral, a situação sanitária das suinoculturas brasileiras é muito boa, quando comparada a de outros países produtores (SOBESTIANSKY & BARCELLOS 2007). As doenças mais comuns dessa espécie podem ser frequentemente controladas através do fornecimento de uma boa alimentação e alojamento, bem como na adoção de simples práticas de manejo e higiene (JACKEMAN 1940b, MCINTOSH 1942). Entretanto, em algumas situações esses animais inevitavelmente são acometidos por algumas doenças, dentre elas a Síndrome Metrite Mastite Agalaxia (MMA).

A ocorrência da Síndrome de M.M.A. é uma enfermidade mais comum nos períodos de temperatura mais alta, em maternidades com higiene deficiente ou com excesso de umidade. Em granjas onde não se pratica o sistema all-in all-out e/ou com vazio sanitário deficiente, também há maior predisposição da entrada e proliferação dos microrganismos responsáveis por essa enfermidade (CASTRO & MURGAS, 2018). Embora a síndrome na porca parida seja composta por 3 doenças, sendo elas as metrites (infeção do útero), as mamites (infeção das glândulas mamarias) e as agalactias, (retenção ou supressão da secreção de leite), a ocorrência de cada doença pode ser independente uma da outra.

Os sinais clínicos ocorrem geralmente entre 12 a 48 horas pós-parto, sendo caracterizado por febre elevada, falta de apetite, prisão de ventre, corrimento vaginal, tetos vermelhos e inchados e falta de leite, entre outros, sendo o diagnóstico obtido através do exame clínico (CAVALCANTI, 1984).

Como forma de controle da Síndrome Metrite Mastite Agalaxia, indica-se o rigoroso acompanhamento das condições de manejo e higiene, bem como nutrição adequada e balanceada a essa categoria animal. Para aqueles animais já acometidos e diagnosticados, deve-se optar por um tratamento ágil e assertivo, composto de preferencialmente de associação de um antimicrobiano com um anti-inflamatório (MARTIN et al., 1992; AGROLINK, 2015).

A sugestão da J.A Saúde Animal para o tratamento da Síndrome MMA é a utilização do Diclotril, medicamento à base do antimicrobiano Enrofloxacina associado ao anti-inflamatório Diclofenaco de Sódio. A grande vantagem desse produto promover alta eficácia e amplo-espectro de ação antimicrobiana aliado a ação analgésica e antipirética decorrente ao Diclofenaco de Sódio, promovendo a eliminação do agente causador, bem como maior bem-estar ao animal.

 

Autor: Eduardo Henrique de Castro Rezende – Médico Veterinário – J.A Saúde Animal

 

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Referências bibliográficas:

AGROLINK (Brasil). Síndrome MMA atinge quase 15% das matrizes em produção. 2015. Disponível em: <https://www.agrolink.com.br/noticias/sindrome-mma-atinge-quase-15–das-matrizes-em-producao_343877.html>. Acesso em: 26 nov. 2018.

Brasil. 2012. Suínos. Departamento de Defesa Animal, Secretaria de Defesa Agropecuária, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Brasília

Castro HF, Murgas LDM Manejo na maternidade de suínos. Disponível em . Acesso em janeiro de 2006

CAVALCANTI, S. S. Produção de Suínos. Instituto Campineiro de Ensino Agrícola, 1984. P. 431 – 433.

Kich J.D., Coldebella A., Morés N., Nogueira M.G., Cardoso M., Fratamico P.M., Call J.E., Fedorka-Cray P. & Luchansky J.B. 2011. Prevalence, distribution and molecular characterization of Salmonella recovered from swine finishing herds and a slaughter facility in Santa Catarina, Brazil. Int. J. Food. Microbiol. 151:307-313.

MARTIN, C.E.; MCDOWELL, W.S. Lactation Failure (Mastitis-Metritis- Agalactia) . In: DUNNE, H.W.; LEMAN, A.D. Disease of swine. Charpter 49, 4ª edição, The Iowa State University Press, 1975.

Sobestiansky J. & Barcellos D. 2007 Introdução, p.15-16. In: Ibid. (Eds), Doenças dos Suínos. Cânone Editorial, Goiânia.